Por Que Adotar o BPM/Aris na Minha Empresa?
/0 Comentários/em BPM, Estratégia, Inovação, Transformação Digital/por RELIGAREAo buscar a transformação digital para a sua empresa você está buscando a digitalização dela por completo. É uma cópia digital total de todos os processos que a compõe. E ao falar de transformação de um processo temos que pensar em seu sinônimo mais próximo que é o BPM (Business Process Management). Implica em repensar, em inovar, em quebrar paradigmas, agregar valor para os clientes criando práticas de negócios mais sólidas, oferecendo um melhor retorno para todos os envolvidos: esta é a função básica do BPM
Segundo (Baldan, Valle, & Rozenfeld, 2014) o BPM é uma abordagem disciplinada para identificar, desenhar, executar, documentar, implantar, medir, monitorar, controlar, e melhorar processos de negócios com o objetivo de alcançar resultados consistentes e alinhados com as estratégias de uma organização. O ARIS (Architecture of integrated information system) é uma metodologia que tem por trás o BPM (Paim, Cardoso, Caulliraux, & Cleme, 2009).
Mas a dúvida permanece: por que adotar um BPM/ARIS?
Para responder esta pergunta enumeramos a seguir 13 motivos. Os dados as seguir foram tirados de pesquisas científicas publicadas: (McNair & NG, 2020), (Palmer, 2007) e (SEBRAE, 2007). Deixamos no final do artigo lista completa de referencias citadas. Vamos aos motivos:
- Em uma pesquisa realizada em 2007 pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE, mostra que 50% das empresas brasileiras desaparecem em no máximo cinco anos. As principais causas para essa grande taxa de mortalidade são: limitações de infraestrutura financeira e da capacidade administrativa.
- Gerir processos sempre teve uma conotação de reduzir tempo e facilitar a identificação de problemas. Para uma eficácia nestes pontos, a modelagem e análise de processos ganha relevância
- BPM oferece ferramentas que facilitam que se entenda totalmente a experiência de serviço pelo cliente. Estamos falando em agregar valor ao seu produto/serviço.
- Pesquisa publicada no BPM Global Trends mostra que de 72 empresas pesquisadas 10 empresas não tiveram um ROI menor que 10%, que a média do ficou em 30% e que a mediana ficou em 44%.
- Os funcionários reduziram em 25% o tempo gasto nas análises de processos de negócios. A capacidade do ARIS para apoiar iniciativas de transformação da estratégia para operações, projetando o modelo de negócios e conectando-o com o modelo operacional ajudou impulsionar a eficiência na análise de processos. Equipes não perdem mais tempo entendendo o processo devido a transparência e visibilidade oferecida pelo ARIS bem como seu alinhamento ponta a ponta.
- Quando ocorreram a adoção de novos processos ocorreu a economia de 40% do tempo total para implantação. A análise aprimorada levou a cronogramas acelerados para implantação de processos nas organizações. Os funcionários poderam entender mais facilmente e alinhar as etapas do processo graças ao uso do ARIS como sua única ferramenta para design de processo, fornecendo instruções de trabalho, políticas e diretrizes atualizadas para todos os empregados. A velocidade na configuração de processos aumentou ao longo do tempo conforme mais funcionários se tornaram familiarizado com os modelos do ARIS.
- Velocidade e qualidade aprimoradas de transformação digital geraram milhões de dólares de valor adicional para as organizações. A configuração rápida dos processos, sempre com foco no cliente, permitiu as organizações reconhecer de forma clara o real valor que o cliente dá aos produtos e serviços da empresa e como incrementá-lo.
- Processos otimizados levaram a toda a empresa melhorias de produtividade. Minutos de tempo economia para cada funcionário leva a milhões de dólares em economia de recursos. Acessibilidade a modelos e processo e sua melhoria contínua permitiu que os funcionários contribuíssem seu conhecimento na melhoria de execução do trabalho no dia a dia. Organizações implementaram processos e melhorias por meio de seu centro de excelência, levando a melhorias substanciais de eficiência.
- Custos de infraestrutura legada reduzidos em 30%. As organizações aproveitaram o ARIS para identificar oportunidades para otimizar infraestrutura de TI legada, bens de capital e propriedade. A também economia na redução de do número de ferramentas necessárias para apoiar a execução da estratégia e análise de processo depois que eles mudaram para ARIS.
- Evitou milhões de dólares em governança, gestão de riscos e multas de compliance. Vários entrevistados confiaram no ARIS para revisar seus processos para processos de gestão de risco, como atender a padrões de conformidade e auditorias. As organizações que otimizaram esses processos foram capazes de garantir que eles estavam em conformidade e trazidos a atualizar quaisquer áreas de sua organização e revisões necessárias.
- Melhor experiência dos funcionários, como resultado de processos otimizados. Eficiências com processos contribuíram para a paz de espírito para funcionários, pois eles tinham automações e claramente processos definidos que os apoiam em seus negócios diários. A Colaboração entre equipes também cresceu a partir deles, aproveitando o mesmo design do processo.
- Melhores experiências do cliente. Processos contribuindo para verificações de qualidade de produtos e a experiência dos clientes com os mesmos. Assim, os clientes estavam recebendo produtos confiáveis e serviços que não deixaram de cumprir expectativas. Uma organização usou ARIS para criar um modelo de referência para benchmarking de desempenho com clientes entre empresas locais para garantir um serviço consistente.
- Verificação contínua da excelência dos processos. A capacidade de monitorar os processos ou planejamento permite identificar a causa das ineficiências. As equipes aproveitam monitoramento de processo avançado, analisando os dados para identificar a causa raiz de gargalos ou desvios de KPI´s.
Fica claro da vantagem competitiva que a adoção do ARIS pode trazer para uma empresa. Não perca tempo!
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Bibliografia:
Baldan, R., Valle, R., & Rozenfeld, H. (2014). Gerenciamento de Processos de Negócio. Rio de Janeiro: Elsevier.
McNair, C., & NG, B. (2020). The total Econimic Impact of Software AG Aris. Forrester .
Paim, R., Cardoso, V., Caulliraux, H., & Cleme. (2009). Gestão de Processos – Pensar, Agir e Aprender. São Paulo: Bookman.
Palmer, N. (2007). A Survey of Business Process Initiatives. BPTrends.
SEBRAE. (2007). Fatores Condicionantes e Taxas de Sobrevivência e Mortalidade das Micro e Pequenas Empresas no Brasil 2003-2005. Brasília: SEBRAE.
Transformação Digital
/0 Comentários/em BPM, Estratégia, Transformação Digital/por RELIGAREA transformação digital aparece como um recurso estratégico para que as empresas tenham capacidade de acompanhar as mudanças sociais e industriais que as impactam. É a digitalização levando a organização a caminhos constantes de inovação, abrindo portas para a adoção de tecnologia com claro objetivo de ter uma performance melhor.
O ERP (Enterprise Resource Planning) surge na década de 90. Para uma gestão eficaz, a tecnologia da informação é incorporada com uma visão global de todo o ecossistema das organizações. Com esta perspectiva, os Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (SIGE), também conhecidos como ERP, são implantados nas organizações (Braga Jr, 2019).
Desde os anos 90 do século passado, os SIGE´s vêm evoluindo com o objetivo de cumprir com o objetivo de implantar sistemas informatizados. O que está por trás deste desafio é sistematizar os processos.
Uma das falhas dos SIGE´s é a falta de um procedimento evolutivo sem continuidade (Duarte, 2018). O BPM (Business Process Management) vem com o objetivo de solucionar este problema bem como outros vários. Não é aqui a substituição dos ERP´s. É a adoção de um modelo com
objetivo de sistematizar a gestão por processos. Vivemos uma Quarta onda: aoBPM (agente-oriented Business Process Management). Ocorre uma forte aplicação de tecnologias e agentes. Verifica-se o uso de sistemas distribuídos, automatização, interação, gerenciamento de recursos reatividade e proatividade, interoperação de sistemas e processos inteligentes (Braga Jr,
2019).
A Transformação Digital se consolida como pertencente a esta quanta onda do BPM. É um processo que visa melhorar uma entidade, desencadeando mudanças significativas em suas propriedades por meio de combinações de tecnologias de informação, computação, comunicação e conectividade (Vial, 2019).
O ARIS (Architecture of integrated information system) é um sistema da Software AG. É uma metodologia que permite entender de forma sistemática, por perspectivas diversas os vários elementos que influenciam o negócio da organização (Paim, Cardoso, Caulliraux, & Cleme, 2009).
O ARIS se baseia em gestão por processos o que leva a inúmeros benefícios para a empresa que o adota. Listamos aqui alguns destes benefícios:
·
entendimento dos desejos e necessidades dos usuários e clientes;
· diagnóstico da situação atual;
· entendimento das relações colaborativas das equipes;
· fornecimento de objetivos ao projeto;
· esclarecimento dos requisitos para melhorias contínuas;
· redução de recursos para desenvolvimentos e cumprimento de prazos;
· rapidez na adequação de processo quando forças externas ou internas a empresa atuam.
Podemos entender o ARIS como uma metodologia que tem por objetivo a continua melhoria de processos, a eliminação de duplicação de recursos computacionais com excelência em UX (User Experience), conectando pessoas, gerando colaboração, diminuindo erros nos processos. Como o ARIS integra os sistemas de uma empresa, como exemplo o ERP, traz rapidez, metas atingidas e melhor retorno aos clientes.
Assim a adoção da metodologia ARIS não significa a substituição do ERP eventualmente adotado pela empresa. O modelo possibilita a atualização constante e de forma contínua, com ajuda de IOT (Internet of Things), entre outros geradores de dados, para uma melhora da forma de trabalho.
Para aquelas empresas que não possuem o ERP, ou aspiram sua troca, o ARIS permite mapear totalmente os processos tornando a implantação destes produtos mais amigáveis.
Convidamos a você a conhecer mais o nosso trabalho. Entre em contato para marcamos um horário.
Obras Citadas
Braga Jr, E. G. (2019). Business Process Management em serviços: um estudo em empresas de consultoria. Belo Horizonte: FPL Educacional.
Duarte, L. d. (2018). Integração entre Busisness Process Management e Gestão do Conhecimento: perspectivas de profissionais sobre o apoio de práticas de conversão do conhecimento em atividades de gerenciamento de processos de negócios. Belo Horizonte: Fundação Pedro Leopoldo.
Paim, R., Cardoso, V., Caulliraux, H., & Cleme. (2009). Gestão de Processos – Pensar, Agir e Aprender. São Paulo: Bookman.
Vial, G. (2019). Undestanding digital transformation: A review and a research agenda. Journal of Strategic Information Systems.
Texto por: Eduardo Braga Jr.
Da Estratégia ao Processo
/0 Comentários/em BPM, Estratégia, Marketing, Planejamento/por RELIGAREEstratégia empresarial pode ganhar diversos tipos de significados que são assumidos conforme o contexto vivenciado pela organização. Destacamos cinco. A cada um destes significados há uma correspondência direta com o conceito de processos.
O primeiro significado de estratégia é o de plano. Desta forma, temos um caminho a ser percorrido de forma planejada. Traça-se tarefas, que são guias, para se chegar a um objetivo. Ocorre a formulação de um projeto que mudam os processos até então adotados pela empresa, e, são criados processos para que o plano seja executado.
O segundo significado é o de manipulação. É uma manobra intencional para que o competidor seja enganado. O processo, neste caso, acontece da mesma forma que a anterior.
O terceiro significado de estratégia é o de padrão realizado. Diferente da pretendida, a estratégia padrão realizada é a que realmente ocorre. Aqui conhecer os processos está intimamente conectado ao conhecimento de como a organização funciona. Assim temos um padrão de ações efetivas e delimitadas pelos processos. Os processos podem e devem se adequar as novas necessidades da estratégia que surge.
O quarto significado é o de posição. É uma estratégia competitiva que se faz pelo modo que a empresa enfrentará o ambiente que ela se encontra. Neste caso os processos se dão por desdobramento de necessidade para atender a estratégia bem como para contribuir com seus objetivos.
O quinto significado é o da perspectiva. É uma visão que a organização possui. Suas intenções. Aqui os processos são usados para gerar valor para a empresa.
É comum a utilização de um modelo chamado de estrela para relacionar os conceitos de estratégia empresarial e de processos. Este modelo nos permite elencar diferentes estratégias com combinações de estrutura organizacional, processos, recompensas e pessoas. O objetivo é sempre ter uma melhoria do desempenho e da cultura organizacional.
Podemos ajudar sua empresa a planejar suas estratégias e processos visando uma melhoria constante. Entre em contato!
SWOT – Só Ele Resolve?
/0 Comentários/em Estratégia, Marketing, Planejamento/por RELIGARENo post passado vimos que o SWOT é uma ferramenta que além de muito poderosa é extremamente utilizada. Na década de 60, do século passado, a chamada Escola do Design da Estratégia tinha como ponto principal a utilização do SWOT. Baseando-se nesta ferramenta os líderes traçavam a estratégia da empresa. E é isto mesmo: o líder máximo da empresa era o estrategista. Ele deliberava.
A pergunta que nos é imposta é se a ferramenta SWOT é suficiente para resolver, dar subsídios para nosso propósito de fazer a estratégia de uma empresa. A resposta é não. Vamos levantar aqui três tópicos para sustentar que apenas a ferramenta de SWOT não é capaz de dar informações plenas para o desenvolvimento de uma estratégia sólida.
O primeiro ponto a ser discutido é que a ferramenta não produz material para termos um desenvolvimento incremental. Este instrumento permite uma visão do momento. Não do histórico ou mesmo dos processos da organização. A análise de processo é importante para desenvolver uma boa estratégia. Nada como termos uma gestão por processos implantada na organização. Desta forma, sem saber o passado, sem conhecer os processos, fica impossível sugerir modificações apenas com a informação passada pelo SWOT.
Em segundo lugar pode-se perceber a ausência de um foco no cliente. Ao desenvolver uma estratégia, deve-se ter como alvo principal, aquele que é fundamental para a sobrevivência de qualquer organização, o cliente. É ele que queremos atingir. Sem sua perspectiva não teremos uma estratégia bem construída. Esta visão não é disfrutada pelo SWOT.
Um terceiro ponto é em relação aos pontos fortes da empresa. Ao utilizar a ferramenta é importante relacionarmos os pontos no qual a empresa se destaca. Aqui sempre fica uma pergunta: Os pontos fortes foram verdadeiramente descritos? A possibilidade de acontecer uma percepção ilusória dos pontos fortes é muito grande. Assim fica totalmente inutilizada qualquer estratégia criada se baseada somente nesta ferramenta.
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SWOT
/1 Comentário/em Estratégia, Marketing, Planejamento/por RELIGAREPonto fortes, pontos fracos, oportunidade e ameaças. Esta é uma consagrada ferramenta de planejamento. Muitos a conhecem e a uma primeira vista é extremamente fácil de se aplicar.
O SWOT é uma ferramenta que se destaca para aplicações onde se quer entender uma organização, um determinado processo, ajudar em decisões, ou mesmo projetar a real situação em que a empresa está. A ferramenta serve, até mesmo, para compreender e ajudar decisões pessoais.
Com uma estrutura de fácil visualização o SWOT está diretamente conectado a uma análise estratégica e ajuda, desta forma, a traçar um bom planejamento.
A coleta de dados, representado por pesquisas no macroambiente e no microambiente, é apenas um ponto do trabalho as ser desenvolvido para a aplicação desta ferramenta. A pesquisa deve prosperar com absoluto rigor técnico, jogando luz em dados importantes para o contexto da empresa que está sob foco do estudo.
Ao término do desenvolvimento da representação gráfica do SWOT existe uma fase que é fundamental. A Análise do SWOT.
Desta forma o termo SWOT ganha uma conotação muito maior que um branstorming. A interpretação dos dados colhidos nas pesquisas é que proporcionaram um direcionamento para a construção de planejamento adequado para que a empresa atinja seus objetivos.
E o concorrente? Sim podemos e devemos analisar sempre o concorrente. A ferramenta é e deve ser aplicada nesta análise. Em um planejamento estratégico a aplicação do SWOT é necessária tanto para a organização quanto para os seus concorrentes.