Da Estratégia ao Processo
/0 Comentários/em BPM, Estratégia, Marketing, Planejamento/por RELIGAREEstratégia empresarial pode ganhar diversos tipos de significados que são assumidos conforme o contexto vivenciado pela organização. Destacamos cinco. A cada um destes significados há uma correspondência direta com o conceito de processos.
O primeiro significado de estratégia é o de plano. Desta forma, temos um caminho a ser percorrido de forma planejada. Traça-se tarefas, que são guias, para se chegar a um objetivo. Ocorre a formulação de um projeto que mudam os processos até então adotados pela empresa, e, são criados processos para que o plano seja executado.
O segundo significado é o de manipulação. É uma manobra intencional para que o competidor seja enganado. O processo, neste caso, acontece da mesma forma que a anterior.
O terceiro significado de estratégia é o de padrão realizado. Diferente da pretendida, a estratégia padrão realizada é a que realmente ocorre. Aqui conhecer os processos está intimamente conectado ao conhecimento de como a organização funciona. Assim temos um padrão de ações efetivas e delimitadas pelos processos. Os processos podem e devem se adequar as novas necessidades da estratégia que surge.
O quarto significado é o de posição. É uma estratégia competitiva que se faz pelo modo que a empresa enfrentará o ambiente que ela se encontra. Neste caso os processos se dão por desdobramento de necessidade para atender a estratégia bem como para contribuir com seus objetivos.
O quinto significado é o da perspectiva. É uma visão que a organização possui. Suas intenções. Aqui os processos são usados para gerar valor para a empresa.
É comum a utilização de um modelo chamado de estrela para relacionar os conceitos de estratégia empresarial e de processos. Este modelo nos permite elencar diferentes estratégias com combinações de estrutura organizacional, processos, recompensas e pessoas. O objetivo é sempre ter uma melhoria do desempenho e da cultura organizacional.
Podemos ajudar sua empresa a planejar suas estratégias e processos visando uma melhoria constante. Entre em contato!
SWOT – Só Ele Resolve?
/0 Comentários/em Estratégia, Marketing, Planejamento/por RELIGARENo post passado vimos que o SWOT é uma ferramenta que além de muito poderosa é extremamente utilizada. Na década de 60, do século passado, a chamada Escola do Design da Estratégia tinha como ponto principal a utilização do SWOT. Baseando-se nesta ferramenta os líderes traçavam a estratégia da empresa. E é isto mesmo: o líder máximo da empresa era o estrategista. Ele deliberava.
A pergunta que nos é imposta é se a ferramenta SWOT é suficiente para resolver, dar subsídios para nosso propósito de fazer a estratégia de uma empresa. A resposta é não. Vamos levantar aqui três tópicos para sustentar que apenas a ferramenta de SWOT não é capaz de dar informações plenas para o desenvolvimento de uma estratégia sólida.
O primeiro ponto a ser discutido é que a ferramenta não produz material para termos um desenvolvimento incremental. Este instrumento permite uma visão do momento. Não do histórico ou mesmo dos processos da organização. A análise de processo é importante para desenvolver uma boa estratégia. Nada como termos uma gestão por processos implantada na organização. Desta forma, sem saber o passado, sem conhecer os processos, fica impossível sugerir modificações apenas com a informação passada pelo SWOT.
Em segundo lugar pode-se perceber a ausência de um foco no cliente. Ao desenvolver uma estratégia, deve-se ter como alvo principal, aquele que é fundamental para a sobrevivência de qualquer organização, o cliente. É ele que queremos atingir. Sem sua perspectiva não teremos uma estratégia bem construída. Esta visão não é disfrutada pelo SWOT.
Um terceiro ponto é em relação aos pontos fortes da empresa. Ao utilizar a ferramenta é importante relacionarmos os pontos no qual a empresa se destaca. Aqui sempre fica uma pergunta: Os pontos fortes foram verdadeiramente descritos? A possibilidade de acontecer uma percepção ilusória dos pontos fortes é muito grande. Assim fica totalmente inutilizada qualquer estratégia criada se baseada somente nesta ferramenta.
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SWOT
/1 Comentário/em Estratégia, Marketing, Planejamento/por RELIGAREPonto fortes, pontos fracos, oportunidade e ameaças. Esta é uma consagrada ferramenta de planejamento. Muitos a conhecem e a uma primeira vista é extremamente fácil de se aplicar.
O SWOT é uma ferramenta que se destaca para aplicações onde se quer entender uma organização, um determinado processo, ajudar em decisões, ou mesmo projetar a real situação em que a empresa está. A ferramenta serve, até mesmo, para compreender e ajudar decisões pessoais.
Com uma estrutura de fácil visualização o SWOT está diretamente conectado a uma análise estratégica e ajuda, desta forma, a traçar um bom planejamento.
A coleta de dados, representado por pesquisas no macroambiente e no microambiente, é apenas um ponto do trabalho as ser desenvolvido para a aplicação desta ferramenta. A pesquisa deve prosperar com absoluto rigor técnico, jogando luz em dados importantes para o contexto da empresa que está sob foco do estudo.
Ao término do desenvolvimento da representação gráfica do SWOT existe uma fase que é fundamental. A Análise do SWOT.
Desta forma o termo SWOT ganha uma conotação muito maior que um branstorming. A interpretação dos dados colhidos nas pesquisas é que proporcionaram um direcionamento para a construção de planejamento adequado para que a empresa atinja seus objetivos.
E o concorrente? Sim podemos e devemos analisar sempre o concorrente. A ferramenta é e deve ser aplicada nesta análise. Em um planejamento estratégico a aplicação do SWOT é necessária tanto para a organização quanto para os seus concorrentes.
Inovação
/0 Comentários/em Inovação, Marketing/por RELIGAREHoje é muito comum falamos em inovação. De forma geral todos concordam que inovar é muito importante. Há no mundo dos negócios uma conexão imediata entre inovação e ganho de mercado. É quase um mantra que a empresa que aplica em inovação sai a frente e conquista mercado se sobressaindo das demais. É uma diferenciação frente a concorrência. É um prato cheio para o marketing.
Mas o que é realmente inovação? E o que não é inovação?
Vamos responder estas perguntas com a ajuda de literatura acadêmica sobre inovação.
No relatório sobre inovação do Reino Unido define inovação como “a exploração, com sucesso, de novas ideias”. Francis, 2005, explica que inovação é a exploração total de novas ideias. Já Kloter alinha inovação com a demanda do mercado e ao fato dele ter condições e vontade de pagar por elas.
Concorrentes
/0 Comentários/em Marketing/por RELIGAREQuem sãos meus concorrentes? Por que é importante observar os movimentos que meus concorrentes fazem?
É dúvida comum de muitos empresários é definir quem é o concorrente. Como um ponto de partida, o concorrente pode ser identificado por aquela empresa que possui produtos em uma mesma categoria. Desta forma, se identificamos produtos e suas respectivas marcas que competem e que substituem os nossos de maneira próxima, o fabricante deste produto é um concorrente.
A concorrência pode ser olhada pelo foco no setor ou no mercado. Ao se referir ao setor, entende-se como um grupo de empresas que oferecem o mesmo produto ou classe deste produto. A substituição de produtos produzidos por diferentes empresas se faz de forma direta. Leia mais
B2B vs B2C. Só há diferenças?
/0 Comentários/em BPM, Marketing/por RELIGAREHá muita semelhança nos negócios entre empresas e de uma empresa para consumidores finais. A diferença básica é a intenção de uso do produto e o consumidor que se deseja atingir.
Podemos apontar quatro semelhanças entre negócios B2B e B2C:
- A primeira semelhança é que ambos os casos a empresa possuem uma orientação para o mercado. E ele, o cliente, deve ser este foco principal. Para mostrar que a principal preocupação é o cliente, a empresa deve estampar em suas crenças e valores sua boa intenção para com ele.
- A segunda semelhança é o fato que existe uma necessidade dos dois tipos de negócios de gerarem informações sobre os clientes e os concorrentes. As empresas que possuem esta preocupação são mais aptas a entender as modificações do mercado, tendo uma maior capacidade de reação. Está é uma forma que as empresas possuem de demonstrarem uma ligação intima com o cliente. Esta aproximação, empresa/cliente, só é possível quando os processos da organização estão alinhados em cuidar do cliente. O foco é o cliente. É a gestão por processos ajudando que a empresa tenha sucesso em suas vendas.
Hélice Tríplice para o Desenvolvimento
/0 Comentários/em Inovação, Marketing/por RELIGAREHoje as universidades, principalmente as públicas, são as grandes geradoras de novas patentes no Brasil. Em 2017, dos 10 maiores depositantes de patentes no Brasil, apenas um não era uma universidade. Estas nove universidades, que estão em primeiro lugar, geram juntas, em 2017, 481 pedidos de patentes. A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) aparece em terceiro lugar, nesta tabela, atrás da Universidade Estadual de Campinas e da Universidade Federal de Campina Grande. São sessenta e nove pedidos de novas patentes gerados pela UFMG.
Todo este poder de geração de inovação, demonstrado pelas Universidades, possui um problema que é a distância que uma pesquisa desenvolvida no meio acadêmico tem da sociedade. Além de servir como ponto de partida para novas pesquisas, uma patente deve produzir benefícios para toda a sociedade através do desenvolvimento tecnológico, o que não ocorre. Leia mais