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Gerenciamento de processos de negócios em 2021.

O ano de 2020 foi de grande impacto econômico em todo o mundo. A pandemia causou um grande estrago no PIB em vários países mundo afora. A China aparece como único país com crescimento positivo apresentando um aumento de seu PIB de 2,3% em relação a 2019. Este é o menor crescimento da China em 44 anos. Já o Brasil aparece com uma queda de 4,1%. Fica claro que o impacto deste coranavírus em nossas vidas é enorme.

 

Mas há luz no fim do túnel. Nos Estado Unidos e na Europa já é falado que o ano de 2021 será um ano de transição. Um ano que será deixado a pandemia para traz. Um novo ciclo virtuoso da economia se aproxima. Infelizmente os prognósticos para o Brasil são mais pessimistas. De qualquer forma é momento para preparar nossas empresas para que possamos sair deste momento mais fortes e capazes de crescer.

 

Não podemos esquecer que o impacto da pandemia nos apresentou uma nova realidade de trabalho. O home office ganhou força e virou realidade no ano de 2020. Estamos a caminho de uma retomada. Voltar a crescer, retornar um relacionamento cada vez mais H2H (human to human). É a normalidade chegando aos negócios e ao nosso cotidiano quanto pessoas. A pergunta que fazemos é: O que será o normal? Muitos apontam para adoção de um modelo híbrido entre o trabalho presencial e o remoto. Ainda há muitas dúvidas. Cada empresa deverá encontrar o seu melhor caminho. Estaremos em um novo mundo em 2022. Temos 2021 para nos preparar.

 

Este quadro leva a necessidade de redesenho de processos. São processos que devem ser reprojetados para que a empresa funcione neste novo normal que se apresenta em 2022. Teremos muitas novidades. A necessidade de monitoramento cresce. Além de monitorar os processos primários, aqueles que são conhecidos como finalísticos, ou seja, que possuem contato direto com os clientes, passamos a ter necessidade urgente de monitorar os processos de suporte e gerenciais. Todos eles terão que se adaptar rapidamente para atender ao consumidor. A constante inovação dos processos é que tornará as empresas vivas e adaptadas as mudanças permanentes do macroambiente e do microambiente que está a caminho.

 

Apesar de cientes desta revolução uma dúvida sempre aparece: Vale a pena investir em um trabalho de gestão por processos?

 

Braga Jr., E.G. (2019) afirma: “Em relação às contribuições do BPM para a melhoria dos resultados nos negócios das empresas, identificou-se a mensuração de resultados, que possui dois pontos básicos. Um ponto são os fatores que contribuem diretamente para o bom rendimento do negócio, mostrados por indicadores finalísticos. Um exemplo é o faturamento da empresa. O segundo ponto são os qualificadores que contribuem indiretamente para a competividade e bom desempenho. Alguns exemplos são: eficiência, qualidade, inovação e velocidade.”

 

Apoiando a análise acima podemos verificar uma pesquisa sobre o ROI (Return Over Investment – Retorno sobre o investimento) realizada pela BPTrends (bptrends.com) com 348 empresas que investiram em gestão de processos.  Esta pesquisa mostrou que 72 delas teve ROI não inferior a 10%. A média do ROI ficou em 30% com mediana de 44%. Claramente demonstra que vale a pena aplicar em gestão por processos. O lucro certamente virá.

 

A gestão de processos está ligada a Transformação Digital. É a adoção da teologia de informação. Estamos falando e adotar não somente a sistemas transacionais como o ERP (Enterprise Resource Planning – Planejamento dos Recursos da Empresa), mas também softwares de modelagem de processos, ferramentas CASE (Computer-Aided Software Engineering – Engenharia de Software Auxiliada por Computador), plataformas de workflow, SOA (Service Oriented Architecture – Arquitetura Orientada a Serviços), entre outros.

 

A Zagaia está prepara para ajudar sua empresa nesta Transformação Digital. Entre em contato com a gente!

 

Referência:

Braga Jr., E.G. (2019). Business Process Management em serviços: um estudo em empresas de consultoria (Dissertação de Mestrado Profissional em Administração da Fundação Pedro Leopoldo. Fundação Pedro Leopoldo – FPL, Pedro Leopoldo, MG, Brasil).

Texto por: Eduardo Gomes Braga Jr.

Inovação

Inovação

Hoje é muito comum falamos em inovação. De forma geral todos concordam que inovar é muito importante. Há no mundo dos negócios uma conexão imediata entre inovação e ganho de mercado. É quase um mantra que a empresa que aplica em inovação sai a frente e conquista mercado se sobressaindo das demais. É uma diferenciação frente a concorrência. É um prato cheio para o marketing.

Mas o que é realmente inovação? E o que não é inovação?

Vamos responder estas perguntas com a ajuda de literatura acadêmica sobre inovação.

No relatório sobre inovação do Reino Unido define inovação como “a exploração, com sucesso, de novas ideias”. Francis, 2005, explica que inovação é a exploração total de novas ideias. Já Kloter alinha inovação com a demanda do mercado e ao fato dele ter condições e vontade de pagar por elas.

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Propriedade Intelectual

A Importância da Propriedade Industrial Para a Inovação.

Para melhor entender o que é a propriedade industrial e a sua relação com a inovação, vamos primeiramente entender como a inovação se localiza dentro do conceito de propriedade intelectual.

A propriedade intelectual é constituída de três áreas de atuação, a saber: a propriedade industrial, que no Brasil é regulada pela Lei de Propriedade Industrial (LPI) e que é composta pelas patentes, desenho industrial, indicação geográfica, segredo industrial e concorrência desleal; o direito autoral, que envolve as produções literárias, músicas e também programas de computador; e a proteção sui generis, que está direcionado a proteção de conhecimentos específicos, tais como, topologia de circuitos integrados, cultivares e conhecimento tradicional, sendo os usuários desta proteção profissionais especializados das áreas que atuam.

Entendida a constituição da propriedade intelectual e suas ramificações, voltemos ao nosso propósito que é a propriedade industrial para conhecer as atividades e entender o processo para inovação. Leia mais

Hélice Tríplice para o Desenvolvimento

Hoje as universidades, principalmente as públicas, são as grandes geradoras de novas patentes no Brasil. Em 2017, dos 10 maiores depositantes de patentes no Brasil, apenas um não era uma universidade. Estas nove universidades, que estão em primeiro lugar, geram juntas, em 2017, 481 pedidos de patentes. A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) aparece em terceiro lugar, nesta tabela, atrás da Universidade Estadual de Campinas e da Universidade Federal de Campina Grande. São sessenta e nove pedidos de novas patentes gerados pela UFMG.

Todo este poder de geração de inovação, demonstrado pelas Universidades, possui um problema que é a distância que uma pesquisa desenvolvida no meio acadêmico tem da sociedade. Além de servir como ponto de partida para novas pesquisas, uma patente deve produzir benefícios para toda a sociedade através do desenvolvimento tecnológico, o que não ocorre. Leia mais