Transformação Digital
/0 Comentários/em BPM, Estratégia, Transformação Digital/por RELIGAREA transformação digital aparece como um recurso estratégico para que as empresas tenham capacidade de acompanhar as mudanças sociais e industriais que as impactam. É a digitalização levando a organização a caminhos constantes de inovação, abrindo portas para a adoção de tecnologia com claro objetivo de ter uma performance melhor.
O ERP (Enterprise Resource Planning) surge na década de 90. Para uma gestão eficaz, a tecnologia da informação é incorporada com uma visão global de todo o ecossistema das organizações. Com esta perspectiva, os Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (SIGE), também conhecidos como ERP, são implantados nas organizações (Braga Jr, 2019).
Desde os anos 90 do século passado, os SIGE´s vêm evoluindo com o objetivo de cumprir com o objetivo de implantar sistemas informatizados. O que está por trás deste desafio é sistematizar os processos.
Uma das falhas dos SIGE´s é a falta de um procedimento evolutivo sem continuidade (Duarte, 2018). O BPM (Business Process Management) vem com o objetivo de solucionar este problema bem como outros vários. Não é aqui a substituição dos ERP´s. É a adoção de um modelo com
objetivo de sistematizar a gestão por processos. Vivemos uma Quarta onda: aoBPM (agente-oriented Business Process Management). Ocorre uma forte aplicação de tecnologias e agentes. Verifica-se o uso de sistemas distribuídos, automatização, interação, gerenciamento de recursos reatividade e proatividade, interoperação de sistemas e processos inteligentes (Braga Jr,
2019).
A Transformação Digital se consolida como pertencente a esta quanta onda do BPM. É um processo que visa melhorar uma entidade, desencadeando mudanças significativas em suas propriedades por meio de combinações de tecnologias de informação, computação, comunicação e conectividade (Vial, 2019).
O ARIS (Architecture of integrated information system) é um sistema da Software AG. É uma metodologia que permite entender de forma sistemática, por perspectivas diversas os vários elementos que influenciam o negócio da organização (Paim, Cardoso, Caulliraux, & Cleme, 2009).
O ARIS se baseia em gestão por processos o que leva a inúmeros benefícios para a empresa que o adota. Listamos aqui alguns destes benefícios:
·
entendimento dos desejos e necessidades dos usuários e clientes;
· diagnóstico da situação atual;
· entendimento das relações colaborativas das equipes;
· fornecimento de objetivos ao projeto;
· esclarecimento dos requisitos para melhorias contínuas;
· redução de recursos para desenvolvimentos e cumprimento de prazos;
· rapidez na adequação de processo quando forças externas ou internas a empresa atuam.
Podemos entender o ARIS como uma metodologia que tem por objetivo a continua melhoria de processos, a eliminação de duplicação de recursos computacionais com excelência em UX (User Experience), conectando pessoas, gerando colaboração, diminuindo erros nos processos. Como o ARIS integra os sistemas de uma empresa, como exemplo o ERP, traz rapidez, metas atingidas e melhor retorno aos clientes.
Assim a adoção da metodologia ARIS não significa a substituição do ERP eventualmente adotado pela empresa. O modelo possibilita a atualização constante e de forma contínua, com ajuda de IOT (Internet of Things), entre outros geradores de dados, para uma melhora da forma de trabalho.
Para aquelas empresas que não possuem o ERP, ou aspiram sua troca, o ARIS permite mapear totalmente os processos tornando a implantação destes produtos mais amigáveis.
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Obras Citadas
Braga Jr, E. G. (2019). Business Process Management em serviços: um estudo em empresas de consultoria. Belo Horizonte: FPL Educacional.
Duarte, L. d. (2018). Integração entre Busisness Process Management e Gestão do Conhecimento: perspectivas de profissionais sobre o apoio de práticas de conversão do conhecimento em atividades de gerenciamento de processos de negócios. Belo Horizonte: Fundação Pedro Leopoldo.
Paim, R., Cardoso, V., Caulliraux, H., & Cleme. (2009). Gestão de Processos – Pensar, Agir e Aprender. São Paulo: Bookman.
Vial, G. (2019). Undestanding digital transformation: A review and a research agenda. Journal of Strategic Information Systems.
Texto por: Eduardo Braga Jr.
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